quinta-feira, 26 de novembro de 2009

trabalhos



A lenda da vitória régia,alunas Maria Eduarda e Kimberly







A leda do boitatá,alunos Alcides e Jocimar

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ALUNOS DA 4ª SÉRIE "D"







Professora:Solange Cristina da Cruz Slompo

















André
Diomar
Daniel
Airton

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SEQUÊNCIA DIDATICA -LENDAS

ALUNOS DA 4ª SÉRIE "D"

Professora:Solange Cristina da Cruz Slompo
Gênero textual “lendas” a partir da aplicação de SD[1]
Os alunos se dividiram em duplas
para realizar uma pesquisa sobre as "Lendas",e apresentarem para os colegas.Os alunos fizeram a pesquisa,confeccionaram
cartazes,estudaram e apresentaram.














domingo, 8 de novembro de 2009

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - FÁBULAS


Gênero textual “fábulas” a partir da aplicação de SD[1]


Claudete Aparecida SIMIONI (PG – UNIOESTE)
Profa. Dra. Terezinha da Conceição COSTA-HÜBES (UNIOESTE)



As fábulas são narrativas com a função social de ensinar, aconselhar e orientar o ser humano, utilizando-se, para isso, de pequenas histórias, cujos protagonistas são animais com atitudes humanas. Nessa direção, destaca-se, no enredo, um jogo de valores opostos, geralmente envolvendo dois animais, evidenciando-se disputas entre fortes e fracos, espertos e lerdos, gananciosos e humildes, maldosos e bondosos etc. É possível, ainda, identificar duas partes distintas: a história (o que acontece) e o significado da história, ou seja, o que o autor pretende transmitir. Esta parte, que está sempre no final, é denominada de “mora”, pois passa uma visão do que se quer entendido como “certo” ou “errado”. Em alguns textos, a moral pode não estar explícita, mas fica subentendida no fechamento do texto.
A fábula é hoje um gênero que circula basicamente na esfera escolar. Tendo em vista um currículo voltado para uma dimensão histórico-crítica, não nos é cabível abordá-la desprezando o cunho ideológico que a perpassa. É preciso analisar esse gênero, despertando no aluno a criticidade sobre os fatos, comparando o que acontece na fábula com as situações reais e, principalmente, analisando seriamente a moral que vem impregnada de intenções apaziguadoras e mantenedoras de ideologias favoráveis ao poder vigente e, muitas vezes, usados como instrumento de manipulação.
Nesse viés, foi trabalhado, com a já referida turma de 4ª série, composta por 24 crianças na faixa etária entre nove e onze anos, a SD “Fábulas”que faz parte do Caderno pedagógico 01[1]. [2]O trabalho iniciou-se com a apresentação da situação, momento em que os alunos combinaram com a professora que estudariam sobre o gênero fábula e produziriam textos do gênero, os quais, depois de reunidos numa coletânea,seria postada no blog da escola (um fator inesperado por nós que, como professora da turma, tinha planejado levar à biblioteca, mas ao percebermos a empolgação dos alunos com a “novidade virtual”, acatamos a ideia, fazendo alterações no planejamento).
O segundo passo foi propiciarmos o reconhecimento do gênero por meio de pesquisas e várias atividades de leitura, levando em consideração o contexto de produção, a função social e o conteúdo temático, com perguntas de decodificação, interpretação e compreensão. Para a análise linguística, exploramos amplamente o uso do discurso direto e indireto, o uso da pontuação e a ampliação vocabular, sempre provocando a reflexão sobre os diferentes modos de uso da língua e não apenas decorando normas gramaticais. Por fim, partimos para a produção das fábulas. É de suma importância ressaltar que para o desenvolvimento completo dessa SD levamos, em média, quarenta dias.




[1] Esse texto é uma parte do artigo publicado nos anais do XIX Seminário do CELLIP- Pesquisa em Lingua e Cultura na America Latina-Unioeste (ISSN 2175-2540)
[2] Elaborada por SIMIONI, Claudete A. p. 65 a 79. Disponivel em: AMOP – Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Seqüência didática: uma proposta de ensino da Língua Portuguesa para as séries iniciais. -Organizadora: Terezinha da Conceição Costa-Hübes. Cascavel: Assoeste, 2007. Caderno Pedagógico 01.

Fábulas 4ªC


O BURRO E O PORCO


UM BURRO BEM ESPERTO QUE MORAVA NUM PEQUENO SÍTO E SABIA LER, CONHECEU UM PORCO QUE SE CHAMAVA RABICÓ.ELE PEDIU PARA O BURRO ENSINÁ-LO . O BURRO ATENDEU SEU PEDIDO.
- NOSSA! COMO É DIVERTIDO LER!- DISSE O PORCO DEPOIS DE APRENDER.
- É DIVERTIDO MESMO. – FALOU O BURRO.
ENTÃO, DEPOIS QUE O BURRO ENSINOU TUDO QUE SABIA PARA O PORCO, E ESTE JÁ BEM ESPERTO, NÃO QUIS MAIS FICAR LÁ. FOI EMBORA PARA UMA FAZENDA DESPREZANDO O AMIGO.
QUANDO CHEGOU LÁ SENTOU NA SOMBRA DE UMA ÁRVORE PARA LER, MAS COMO OS ANIMAIS DAQUELA FAZENDA ERAM IGNORANTES COMEÇARAM A TIRAR SARRO DELE. A GALINHA FOI A PRIMEIRA QUE COMEÇOU DEBOCHANDO :
- PARA QUE LER? JOGUE ESSE LIVRO FORA! VOCÊ NÃO PRECISA DISSO, É UM ANIMAL! - ENTÃO O PORCO, PRA NÃO CONTRARIAR, RESPONDEU:
- É VERDADE! NEM SEI PORQUE ESTOU LENDO. ISSO E PERDA DE TEMPO.
- OS ANIMAIS DA FAZENDA FALARAM:
-É ISSO MESMO!
PASSOU ALGUMAS SEMANAS E O PORCO SE SENTIU SOLITÁRIO, SEM PODER LER E SEM A COMPANHIA DO SEU AMIGO BURRO. ENTÃO RESOLVEU:
- VOU À CASA DO BURRO VER SE ELE QUER VOLTAR A SER MEU AMIGO! FALOU CONTENTE E COM DECISÃO BOTOU O PÉ NA ESTRADA.
QUANDO ELE CHEGOU LÁ E VIU O BURRO SENTADO LENDO, PERGUNTOU SE ELE QUERIA SER SEU AMIGO OUTRA VEZ. ELE ACEITOU RABICÓ PEDIU PARA APRENDER A LER NOVAMENTE , POIS TINHA ESQUECIDO PORQUE NÃO PRATICAVA MAIS. O BURRO O ENSINOU E AMIZADE DELES DUROU A VIDA INTEIRA.
MORAL DA HISTÓRIA: NUNCA DESPREZE UMA AMIZADE VERDADEIRA PORQUE UM DIA VOCÊ VAI SE ARREPENDER.

O pica-pau e a pomba


Certo dia um pica-pau estava fazendo sua casa na arvore, mas no galho de coma havia um ninho de pomba. Ela foi falar para o pica-pau parar de fazer barulho, mas o pica-pau falou:
- Dona pomba, eu não posso parar de fazer barulho porque está chegando o inverno e eu tenho que fazer minha casa.
- Mas senhor pica-pau, eu estou vendo que o senhor ainda está no começo da sua casa.
- Sim.por que dona pomba?
- Então o senhor não pode fazer sua casa em outra árvore?
- Posso fazer sim!
-Então faça?
-Eu já estava querendo mesmo fazer em outra árvore porque este galho está muito ruim de picar. A senhora está vendo que eu estou há horas aqui e ainda estou no começo?
- Verdade, eu percebi mesmo! Muito obrigada, senhor pica-pau, muito mesmo !
- Por nada dona pomba!

Moral: Uma boa conversa pode melhorar a situação.

JEAN E TIAGO


O gato e a gata

Um dia dois gatos que eram namorados resolveram brincar de esconde-esconde. O gato foi contar e a gata foi se esconder. Ela se escondeu no meio das flores e veio um belo gato e disse:
- Oi fofinha!
- Oi fofinho!- disse a gata toda dengosa.
- Tudo bem?
- Claro e você?
- Estou mais bem agora que estou falando com você.
- Miau!!Eu também estou me sentindo muito bem!!
- Você quer namorar comigo?- perguntou o gato.
- Sim! Claro. -respondeu a danada, mas logo lembrou-se do namorado que estava a procura dela. Então mentiu:
- Eu tenho que ir minha mãe esta esperando. Tchau!
- Mas você não quer que eu leve você?
- Não, não precisa. Ttcchhaauu!! – e os dois deram um beijo de despedida.
O gato que era namorado de verdade dela, viu o beijo e terminou tudo com Ela. O outro gato, ao perceber que ela tinha mentido pra ele, ficou furioso e, quando ela foi procurá-lo ele não quis nem ser amigo dela, muito menos namorado.
No final, a gata não ficou com ninguém.

Moral da história: Nunca use as pessoas que você gosta se não você vai ficar sem amor, carinho e amizade dessa pessoa, pois quem muito quer nada tem.


O macaco e as bananas


Certo dia um macaco avistou um cacho de banana e começou a imaginar:
“Eu posso ficar rico com essas bananas vou vender todas.”
Andando um pouco mais, viu uma bateria então se lembrou do seu pai que era baterista e de seus sonhos de ser rico e cantor.
Então saiu correndo para perto dela, mais de repente uns homens chegaram primeiro, pegaram a bateria e foram embora.
Em seguida, outro macaco que estava ali perto deu um salto e pegou as bananas e saiu pulando.
Então seus sonhos foram por água abaixo, e ele ficou com fome e sem sua bateria.

Moral da história: Não comemore a vitória antes da hora.